26 março 2015

Guebuza, Thai e Rebelo: sobre crítica e coesão

Textos da "Lusa" divulgados pelo "SapoNotícias":
Armando Guebuza - "Preocupa-nos a postura e comportamento de alguns camaradas que publicamente engendram acções que concorrem para perturbar o normal funcionamento dos órgãos e das instituições e para gerar divisões e confusão no nosso seio", declarou o ex-Presidente [Armando Guebuza, CS], que se mantém líder da Frelimo, perante 195 membros do Comité Central e dezenas de convidados." Aqui.
Hama Thai - "Sobre a crítica de Armando Guebuza a supostos pronunciamentos que ameaçam a coesão da Frelimo, Hama Thai [ex-chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas de Defesa de Moçambique, CS] afirmou desconhecer elementos que fundamentem essa tese, considerando que o presidente do partido está munido de informação nesse sentido." Aqui.
Jorge Rebelo - "Ele está a travar a discussão, quando lança esses recados de que há membros que estão a lançar publicamente ideias que enfraquecem o partido. Isso é que é mau, porque mete medo às pessoas e, pronto, aí estamos silenciados", afirmou à Lusa o antigo dirigente da Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique) e ex-ministro da Informação de Samora Machel." Aqui.
Observação: aqui estão três posições excelentes para um amplo debate em muitos campos. Hipótese: quanto mais sólido e maior for um partido político (controlando regularmente as malhas da extensão), mais pode tolerar na periferia (secções mais fracas e distantes do centro decisional) os elementos corajosos, críticos, hesitantes ou propensos aos compromissos com adversários.
Adenda às 06:50: em Julho do ano passado escrevi uma série com 17 números intitulada "A hipótese do duplo poder", mais tarde reproduzida aqui.

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