26 setembro 2007

Pensionistas a sofrer, feitos cantados

"Cerca de uma centena de viúvas dos combatentes da luta armada de libertação nacional, residentes em Nampula, estão a viver em situação de indigência absoluta, em consequência do atraso que se regista na fixação, pelo Ministério das Finanças, das respectivas pensões de sobrevivência."
Enquanto isso, o dia de hoje esteve latamente preenchido por copiosos discursos de dirigentes cantando os feitos da luta de libertação nacional e pedindo aos jovens que mantenham bem alto os ideais de 1964.

4 comentários:

Anónimo disse...

O facto de haver cem ou mesmo mil viuvas de antigos combatentes a aguardarem por pensões não invalida a grande relevancia da Luta de Libertação Nacional. É verdade que seria desejável que nenhuma viuva estivesse na indigência.

No entanto, sugerir que se deveria deixar de celebrar a gesta mais heroica que o nosso povo alguma vez encetou porque existem viuvas na indigência me parece um absurdo.

Este país mudo muito, e para melhor, graças à Luta de Libertação Nacional. É por isso que muitos moçambicanos, e não só os dirigentes, têm um grande orgulho por esse feito.

Carlos Serra disse...

Não está em causa negar a celebração. Nem sequer pedi que ela deixasse de ser celebrada. O que está em causa é que essa celebração se faça sem que os sacrifícios de muitos na luta tenham a justa recompensa que merecem. E já faz 32 anos que a independência foi obtida. Pense em quanta gente não tem, hoje ainda, o problema das suas pensões resolvido.É aqui que está o absurdo e não no que escrevi.

Anónimo disse...

"Este país mudo muito, e para melhor, graças à Luta de Libertação Nacional"
ó anónimo dê-me 2 áreas/sectores em k isso aconteceu k eu fiko contente!
sabe o k realmente aconteceu? saiu a elite dos brancos e veio a elite negra tomar o seu lugar poix o POVO no verdadeiro sentido da palvra continua na mesma ou até pior!

Anónimo disse...

Se não pediu para se deixar de celebrar, pelo menos assim pareceu. Releia o que escreveu.

Quanto a Justiceiro, apenas uma pergunta: o senhor é moçambicano? Se é, devo assumir pelo que escreveu que preferia viver no período colonial?

Quanto às elites. Preferia que em Moçambique não as houvesse? Que mal tem as elites? O senhor, se é moçambicano, não pertence à elite? Crê que os que não são elite usam computador e participam em debates nos blogs?